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Textos, artigos e outros conteúdos esportivos desenvolvidos pela equipe de Pesquisa & Desenvolvimento do Insper Sports Business, e validados por membros do conselho da entidade. Os temas giram em torno de gestão esportiva e aspectos financeiros. Para isso, os membros passam por capacitações de professores ou profissionais da área.

Modernização das arenas aumenta receita dos clubes brasileiros

13/9/2018

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As gigantescas e modernas arenas, velhas conhecidas do público norte americano e europeu, são as protagonistas de clássicos que reúnem milhares de torcedores semanalmente. Alguns anos antes da copa de 2014 o futebol brasileiro - em especial os grandes clubes - se viram obrigados a renovar suas arenas para que o país do futebol voltasse a ter reconhecimento mundial. Tal mudança foi iniciada com a construção da arena Corinthians, palco da abertura do Mundial no Brasil, da transformação do antigo Palestra Itália em Allianz Parque e a renovação dos tradicionais: Maracanã, Mineirão e Beira-Rio. Ao perceberem o benefício gerado pela modernização dos estádios, outros clubes também começaram a planejar suas reformas. Entre os anos de 2012 e 2017 as receitas dos estádios aumentaram em aproximadamente 80%, segundo mostra pesquisa feita em 2017 pela agência Sports Value. Todos os valores aqui apresentados são resultados da receita bruta de bilheteria dos clubes brasileiros considerando todas as competições disputadas, como: Brasileirão, Copa do Brasil, Libertadores e Copa Sul-Americana.
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​O Palmeiras, com o Allianz Parque, é quem lidera a pesquisa, tendo o maior faturamento da última temporada com R$ 121 milhões. Um salto de quase R$100 milhões de reais entre 2014 e 2017. A arena custou R$660 milhões, que foram financiados pela iniciativa privada e pelo próprio clube. Com capacidade para mais de 43 mil torcedores, o novo estádio recebeu no ano passado um público médio de 30 mil, com preço médio do ingresso de R$61. Esses números representam um grande avanço, já que antes da revitalização o numero médio de pagantes era de 14,5 mil pessoas, para um ticket médio de R$35.
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Já o Flamengo, que ocupa o segundo lugar da lista, utiliza principalmente o Maracanã como seu estádio (o Maracanã é um estádio do governo e, portanto, não pertence ao clube Flamengo). A receita do clube em 2017 foi de R$105 milhões, um salto de mais de 50% em relação à 2016. Com capacidade para aproximadamente 78 mil torcedores, o estádio costuma receber uma média de 40 mil espectadores por jogo realizado pelo Flamengo. Por outro lado, quando o time mandava seus jogos para a popularmente conhecido Ilha do Urubu, o público médio não ultrapassava dos 12 mil torcedores; a diferença de infraestrutura entre os estádios, assim como suas respectivas localizações podem ser possíveis explicações para o notório desequilíbrio de público.
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Como citado anteriormente, o Internacional também renovou o seu estádio e ocupa o terceiro lugar na lista de faturamento, com R$68 milhões. O estádio José Pinheiro Borda, o gigante da Beira-Rio, é propriedade do clube e teve sua revitalização de R$366 milhões pagos pelo governo para sediar os jogos da copa do mundo. Em 2017, o clube recebeu em média 20 mil torcedores por jogo (40% da capacidade total do estádio) mesmo disputando a série B do campeonato brasileiro. O preço médio cobrado pela entrada foi de R$25. Em suma, antes da revitalização do estádio (ano de 2013) o clube recebia, em média, apenas 6 mil torcedores e cobrava aproximadamente R$28 pelo ingresso e após a revitalização o clube teve um aumento de mais de 300% no número médio de público.

Por fim, o Mineirão (estádio Governador Magalhães Pinto), também reformulado para receber os jogos da copa do mundo, não conseguiu alcançar os mesmos resultados dos também renovados para a Copa, Maracanã e Beira-Rio. Em 2017, o Cruzeiro, principal mandante de jogos no estádio, obteve média de público de pouco mais de 18 mil torcedores, alcançando apenas 30% de sua ocupação máxima e receita inferior aos R$50 milhões. Uma possível explicação para a queda do público médio pode estar relacionada a sua campanha no campeonato brasileiro no decorrer dos anos, já que em 2013 o time foi campeão e em 2017 faturou apenas a quinta colocação. Isso demonstra que nem sempre a renovação e aumento de receita de bilheteria caminham lado a lado.

Erik Ashauer/6º
Nicole Barros/3º
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